Tecnologia e Saúde – duas grandes aliadas na melhoria da qualidade de vida

Dia após dia, somos inundados pelo uso da Tecnologia em várias esferas do conhecimento humano.

Algo que nos encanta, além dos super celulares e tablets que popularizaram a tecnologia no dia-a-dia das pessaos, é o uso desses recursos na promoção de saúde e qualidade de vida aos seres humanos.

Muitos exemplos bacanas podem ser listados, confira abaixo cinco que separamos para vocês:

1-) Cadeira de rodas inteligente da Intel

A cadeira de rodas inteligente da Intel, desenvolvida em parceria com o famoso físico Stephen Hawking que é portador de esclerose lateral amiotrófica, tem mobilidade reduzida e dependeu de cadeiras de rodas especiais a maior parte de sua vida. Trabalhando há cerca de uma década em parceria com a Intel, ele resolveu apresentar o novo protótipo da empresa.

Desenvolvida pelo departamento de “internet das coisas” da companhia, a cadeira de rodas recolhe e analisa informações biométricas do usuário, que são exibidas em telas sensíveis ao toque.

Ela é capaz de fazer um acompanhamento da saúde da pessoa com medidores de temperatura corporal, batimentos cardíacos e pressão sanguínea. Isso tudo além, claro, de informar o status da cadeira enquanto máquina.

Com a cadeira da Intel, o usuário consegue analisar rapidamente as condições de acessibilidade do local onde está.

 

2-) A colher da Lift Labs que ajuda pessoas com Parkinson na hora da alimentação

A Lift Labs, recentemente adquirida pelo Google, é a empresa responsável por desenvolver uma colher antitremor que auxilia pessoas com doença de Parkinson e integrará o Google X, divisão da empresa de tecnologia dedicada às pesquisas em inovações.

A colher possui um sensor que detecta os tremores e os anula em até 70%. A tecnologia usada no produto é similar à de estabilizadores de imagem de câmeras, que compensam os movimentos das mãos ao tirar uma fotografia.

A iniciativa para desenvolver aparatos que auxiliam pessoas com Parkinson partiu principalmente de um dos fundadores do Google, Sergey Brin. Além de sua mãe ter a doença, Brin descobriu que carrega uma mutação genética que eleva o seu risco de desenvolver a condição.

 

3-) O Venoscópio, aparelho que localiza veias periféricas com precisão

Portátil, compacto e anatômico, seu manuseio é fácil e possibilita, de forma não invasiva, a visualização das veias através da luz.

O Venoscópio beneficia pacientes obesos, idosos, crônicos e com peles escuras, além de bebês.
Utiliza leds com a combinação das luzes (verde + vermelha) que, projetada sobre a pele, permeia o tecido subcutâneo em até 5 mm de profundidade, destacando, em tom azulado, o gás carbônico transportado pelas veias.

Assim, é possível a perfeita visualização de uma veia em luz ambiente antes de puncioná-la, diminuindo a possibilidade de erro.

Após a fixação do Venoscópio ao membro, o operador fica com as duas mãos livres para o procedimento da punção venosa. As vantagens para o paciente estão na redução da ansiedade e da dor, pois o procedimento é mais seguro e menos traumático, além de que reduz a probabilidade de danos às veias e formação de hematomas.

 

4-) Lentes de contato inteligentes, por Novartis e Google

Hand holding - zoomed in
A Novartis licenciará a tecnologia de lentes de contato inteligentes do Google, a lente, monitora o nível de açúcar no sangue de pacientes com diabetes a partir de uma lágrima, usando um microchip e uma antena.

As lentes criadas pelo Google permitem o monitoramento dos níveis de açúcar no sangue usando uma lente de contato equipada com microchips e uma antena. Dessa forma, a lente de contato inteligente consegue gerar uma leitura do nível de glicose de uma lágrima a cada segundo, com o potencial de substituir a necessidade que pacientes com diabetes têm de furar seus dedos para testes com gotas de sangue ao longo do dia.
A Novartis desenvolverá o produto por meio da sua unidade de oftalmologia Alcon. “Este é um passo fundamental para que possamos ir além dos limites da gestão tradicional de doenças, começando com o olho”, disse o presidente-executivo da Novartis, Joe Jimenez, em um comunicado.
A farmacêutica quer usar o produto não só para o tratamento de pacientes com diabetes, mas também para tratar pessoas com presbiopia, conhecida popularmente como “vista cansada”. A tecnologia das lentes poderia ajudar a ajustar o foco automático natural dos olhos para ver de perto.

 

5-) Tela de Tablet que corrige problemas de visão

Pesquisadores desenvolvem tela de tablet que corrige problema de visão

140731105607_tela_oculos_624x351_mitO sistema utiliza um software para alterar a luz a partir de cada pixel da tela, com base no grau de óculos da pessoa. Os pesquisadores também adicionaram um pequeno filtro pinhole, como o de uma câmara escura, para melhorar a nitidez da imagem.

Cerca de uma em cada três pessoas no Reino Unido sofre de miopia. Nos EUA são cerca de 40%, enquanto na Ásia mais de metade da população tem problemas de visão.

Nos últimos anos, vários projetos tentaram usar telas de computador para corrigir dificuldades de vista.

Os autores deste último estudo dizem que seu protótipo oferece “significativamente maior contraste e resolução se comparado com soluções anteriores.”

A equipe da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveu um algoritmo que leva em conta o problema específico do usuário para ajustar a intensidade de cada ponto de luz emanado de cada pixel em uma imagem.

O protótipo usou um iPod com um filtro pinhole preso à tela. Para ver as imagens, os pesquisadores usaram uma câmera reflex monobjetiva digital (DSLR) que foi programada para simular uma pessoa com hipermetropia.

As imagens alteradas do iPod apareceram nítidas e claras para a câmera, mostrando que o protótipo foi eficaz em corrigir este problema de vista.

“A importância deste projeto é que, em vez de depender de ótica para corrigir sua visão, usamos a computação”, disse o principal autor da pesquisa, Fu-Chung Huang. “Esta é uma classe muito diferente de correção e é não intrusiva.”

A equipe de pesquisadores acredita que sua ideia, quando aperfeiçoada, poderá beneficiar pessoas que sofrem de problemas de visão mais difíceis de tratar.

“Nós agora vivemos em um mundo onde as telas são onipresentes”, disse o coordenador do projeto na Universidade da Califórnia, professor Brian Barsky.

“As pessoas com problemas graves têm, muitas vezes, irregularidades na forma da córnea, e esta forma irregular dificulta que elas usem lentes de contato”, ele afirmou.

“Em alguns casos, isso pode ser um impedimento para que exerçam alguns trabalhos, porque muitos trabalhadores precisam olhar para uma tela como parte de seu trabalho. Esta pesquisa poderia transformar suas vidas.”

Embora a pesquisa esteja em estágio inicial, os engenheiros por trás do projeto acreditam que a tecnologia tenha um grande potencial na área de correções visuais.

Eles vislumbram telas que possam ser vistas ao mesmo tempo, com nitidez, por múltiplos usuários com diferentes problemas de visão.

“No longo prazo, nós acreditamos que telas flexíveis permitam múltiplos usos: imagem de exibição 3D sem vidro, tela com imagem 2D corrigida, e além.”

Fontes: Olhar Digital / Reuters / BBC / Duan Internacional / Novartis® Alcon®

categorias
tags
compartilhe
o conteúdo
Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Usamos cookies pra melhorar a sua experiência aqui no site, ao continuar navegando, você concorda com nossa política de privacidade.